23 de jan. de 2010

Me morde de amor: aprendendo rede semântica na prática com Rafaela et.al

Estou repassando a discografia de uma das melhores bandas de hard rock poodle (ok, desculpa!) de todos os tempos: Def Leppard. Entre uma música e outra, fico lamentando o fato das pessoas não falarem muito do fodástico Rick Allen, um baterista que, com um braço, toca mais do que muito batera "que se acha" por aí (Allen perdeu o braço esquerdo num acidente de carro, em 1984). O DL é um dos nomes mais importantes do N.W.O.B.H.M. e todo mundo que gosta de rock ´n roll devia conhecer. Aos "iniciantes", aconselho assistir a cinebiografia Hysteria: a história do Def Leppard

Então... ouvi a badadinha Love Bites e as passagens "quando você amor, você se olha no espelho?", "não quero te tocar muito, pois fazer amor com você me levaria à loucura" e "o amor morde, o amor sangra, o amor vive e o amor morre" me inspiraram a mentalizar uma coreografia, bem fiel à letra, que pretendo executá-la, em breve, ao lado de amigos/dançarinos bêbados. O pré-refrão e refrão dessa música são muito sexies (o texto continua depois do vídeo, tá?)


Maaaas não tem como ouvir Love Bites e não se lembrar da sua versão brasileira Herbert Richers, feita pelo Yahoo (a banda e não o Portal de Internet). Aí eu mentalizo uma coreografia ainda melhor com "Quando está só, se morde de amor, rolando na cama, chamando meu nomeeeeeee" (Calma! O texto ainda não acabou).



hahahahahaha! O trecho "Eu não quero tocar em você, oh baby" é super forçado. Na correria para encaixar essa frase gigante na melodia, rola um "eu não quero TOUCA em você". Mas acho essa versão muito parecida com a original. Parece que pegaram a música original, passaram o "eraser" do Photoshop na voz Joe Elliott e colaram a do Zé Henrique. Mas não acredito que o multifacetado guitarrista e "dono" da banda, Robertinho do Recife, teria coragem de fazer isso.

Suspeito de que Zé Henrique seja formado pelos seguintes elementos da natureza: César Filho, Silvinho Blau Blau, Zezé Di Camargo e Paulo Ricardo. Lembro que a plateia (mais feminina do Brasil) do Sílvio Santos ficava louca da bu**** pelo Zé Henrique hahahahahahaha. Uma vez, o Yahoo foi se apresentar lá no Sílvio Santos (não me lembro em qual dos 18 programas que Abravanel apresentava), com todo aquele romantismo e mullets que tinha direito. Ao fim do playback da apresentação, Sílvio, diante daquele bando de mulher no cio, começou o seguinte diálogo:

Sílvio Santos: "Vocês acham elew bonitom??"
Plateia: "SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM"
SS: "Elew éw bonitom?"
P: "ÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!!!!!!!!!!!!"
SS: "Éw bonitom ou não éw????"
P: "ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
SS: "Qual é o nome deste conjunto?"
(n.e.: "CONJUNTO" hahahahahahaha)
P: "Yahoooooooooooooooooooooooooooooo!"
SS: "Yahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa??"
P: "NÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO"
SS: "Então qual éw quew éw?"
P: "YAHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO"

Sílvio Santos sempre falava "Yahaa" ao invés de "Yahoo" e isso me dava nos nervos. Eu tinha vontade de dar uma cabeçada naquela TV 20' da Sharp, entrar dentro da televisão e socá-lo. E olha que Sílvio é uma das poucas pessoas que eu sonho em abraçar, tirar foto e dar beijinho.
Juro que procurei esse vídeo no Youtube, mas não achei! Se alguém tiver, posta o link pra gente.

Considerações finais:

- Ouçam Def Leppard! É bom pra cacete!
- O "conjunto" Yahoo regravou Aerosmith ("Angel", que virou "Anjo") e músicas do Poison, Kiss e de todas as bandas de hard rock do mundo;
- O ex-Yahoo, Robertinho do Recife, é um músico fodástico. Um guitarrista que está no mesmo patamar de outros fodedores de guitarra como Pepeu Gomes, Wander Taffo, Edgard Scandurra e Andreas Kisser.

22 de jan. de 2010

Clescley amor para a vida toda

Vi isso tatuado nas costas de uma moça. Consegui ler depois de muito custo, pois não eram letras. Eram garranchos. Parecia que o tatuador tinha oito anos de idade. E não era uma tatuagem pequena. Tinha mais ou menos a proporção daquela espécie de águia nas costas do Anthony Kiedis, vocalista do Red Hot Chili Peppers.


"Clescleu é sacanagem, hein?", declarou Kiedis

O tal tributo ao Clescley me fez lembrar de uma conversa que eu tive dias antes com meu irmão. Falávamos sobre as terríveis “tribais” e como as pessoas que tatuaram aqueles desenhos há 10 anos devem se olhar no espelho hoje e desejar morrer. Mas como eles iriam saber que no século XXI as tribais seriam tão last week? Afinal, naquela época as tribais eram super “descoladas”.

"Como assim, last week?", pergunta Kiedis.

Conheci um grupo de amigos que fez um pacto: todos teriam tatuagem de tribal e um brinquinho de crucifixo na orelha esquerda (porque quem fura a orelha direita era viado). Fizeram isso. Ficavam "se achando". Hoje, 10 anos depois, eles perderam contato uns com os outros. Os brinquinhos se foram, mas as tatuagens continuam as mesmas breguices de sempre.



Grupo de amigos exibem piercings amarelos: joias iguais para não serem excluídos da "tribo" que fazem parte. "Hoje iremos ser tatuados. Tudo iguais (sic) para nos identificarmos", disse o jovem B.Z., o primeiro da esquerda para a direita. 


 Existe o Código de Ética do Tatuador e Body Piercers Profissionais. Um documento bem claro e completo. que diz, entre outras coisas, que o profissional deve...

Art. 9 - Prestar seus serviços com ampla autonomia, informando, porém com o devido respeito, ao seu cliente, da impossibilidade de executar determinado trabalho que não lhe pareça salutar.

Art. 12 - Sempre informar ao cliente dos riscos inerentes do procedimento a ser realizado, fazendo a anaminese do paciente e contra-indicando quando achar pertinente.

Art. 26 - Não desrespeitar os direitos do cliente de decidir livremente sobre a escolha do local, desenho e jóia que serão colocadas, desde que a escolha em tese, seja de alguma forma prejudicial a este, informando o cliente, do porque da observação feita e da sugestão de mudança.


Ou seja... se um cliente quiser tatuar um desenho de uma panela na testa ou o nome da namorada de 3 semanas numa nádegas, o tatuador que segue o código à finco deve se ater a apenas dizer “tem certeza? Você sabe dos ricos? Pode ser difícil arrumar emprego com uma panela na testa. E na testa dói muito. Já pensou se esse relacionamento não for para frente... e... na bunda?” Mas ele não pode tentar convencer o cliente da merda que aquela tatuagem irá causar na sua vida.

Ou seja nº 2. Eu jamais serviria para ser tatuadora. Se chegasse um infeliz ao meu estúdio querendo uma panela na testa, minha vontade seria tacar uma panela de pressão na cabeça dele. Quer tatuar uma tribal? Procure Michael J. Fox e Christopher Lloyd, que eles te levam para um tempo em que tribal é super cool. 

Quer tatuar “Isabella”? Quem é Isabella? Sua filha? Sua irmã falecida? Sua cachorrinha? Porque aqui no meu estúdio a gente só tatua nome de parentes de primeiro grau (filhos, pais e avós, irmãos – se estiverem mortos. Tios, sobrinhos e primos, nunca!), animais de estimação e times de futebol. Afinal, aconteça o que acontecer, pais, avós, filhos, bichinhos e time de futebol sempre estarão em nossos corações. Mas Isabella é sua namorada? Não tatuamos namorados. Apenas pessoas casadas com mais de 35 anos de idade cada um. 





Y.C.Q. conheceu Juca na balada e tatuou seu nome no dia seguinte. "Mas ele nunca mais me ligou. E fiquei sabendo que o nome dele era Paulo. Os amigos chegavam nele gritando 'JUCAAAAA', mas eles se referiam ao vômito. Juca, quer dizer, Paulo, estava muito bêbado e passava mal", disse Y, aos prantos. 

Quer tatuar nome de banda? Só se for banda consagrada, com mais de 30 anos de carreira que jamais irá correr o risco de lançar um Acústico MTV ou um ao vivo com participação de Daniel Sertanejo. E só se você for fã da banda há pelo menos 7 anos. Quero ver se é fã mesmo. Você tem 15 minutos para trazer para cá um bootleg da banda. Se tiver a fita demo, faço a segunda tatuagem de graça!


Ah, então você quer tatuar estrela? Você é judeu? Sua mãe se chamava Estela? Você é torcedor do Cruzeiro? Seu time foi campeão do mundo e você quer uma estrela do mundial? Aaaahhh... nada disso. Você só quer uma estrela porque elas são bonitinhas. Quer ver estrela? Alguém viu a panela de pressão do cara da testa? Cadê? Preciso dela novamente.

Eu odeio estrelas. Eu odeio qualquer tatuagem que não tenha significado algum para a pessoa. Simplesmente todos os seus amigos têm uma tattoo e você precisa ter também. Do que você gosta? De nada! Então vai tatuar qualquer merda, né? Uma estrela, uma borboleta, um coração, um coelhinho gordinho e felpudo com o focinho cor-de-rosa? 





Priscila (nome fictício) demonstra seu amor ao sanduíche com uma tatto-tributo. "A tatuadora Rafaela me perguntou do que eu gostava. E eu disse que morria por um sanduíche. Achei lindo". 



E fazer tatuagem em japonês, hebraico, latim? Também acho uó. Só lembro da Britney Spears que inventou de fazer isso - duas vezes - e se fodeu.


Joana (nome fictício) queria tatuar "amor" em bielo-russo, mas acabou tendo a expressão "meu cu" nas costas. "Fiquei chateada, pois meu cu fica mais embaixo, né", lamentou



M.B.A mandou o tatuador carimbar um "so goztozo", que significa "sou gostoso" no idioma de crianças da 1ª série do Ensino Fundamental

Por isso eu ainda não fiz a minha tatuagem. Escolher um desenho que sempre irá fazer sentido na sua vida é complicado. Portanto, muita cautela e bom-senso aos futuros tatuados. E muita paciência aos tatuadores.


Muah!

20 de jan. de 2010

Ai meu útero! Ai meus dedos!

Atóron listas dos melhores e dos mais. Principalmente porque nunca concordo com a maioria e saio gritando coisas do tipo: "COMO ASSIM que a trilogia do Poderoso Chefão não está na lista dos 10 melhores filmes da história? COMO ASSIM que Axl Rose ficou numa posição melhor do que Kurt Cobain na lista de melhores vocalistas?"

Mas a People divulgou a lista dos mais sexies do mundo e o primeiro lugar não poderia ser mais merecido: o meu, o seu, o nosso - e da Dany - LÍDER ESPIRITUAL, Johnny Depp. E o cuzão ainda acha que isso é piada. 

Depp também foi eleito pela revista QG um dos homens mais estilosos do mundo. E quem estará na capa de fevereiro da QG, esbanjando simpatia, um sorriso safado e um peitinho desnudo?



Eeeeeu!

CLAQUE #risos

Vi a notícia de que os integrantes do Hermes e Renato irão fazer parte do novo programa do Marcos Mion, na Record.

Fiquei pensando se o bispo Edir Macedo deixaria passar algo assim em sua emissora.


 Queimaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Falando nisso...

Como @marcelo_franco disse no twitter: "A TV aberta está matando o humor brasileiro aos poucos". Dou dois exemplos recentes para ilustrar o fato: a versão pocket do "Cilada", na Globo, e o novo programa da Band, "É tudo improviso".

Um dos melhores programas brasileiros de humor, o minimalista "Cilada" (Multishow), virou um quadro de 8 minutos do nada fantástico Fantástico. A cada mini-episódio, o talentoso Bruno Mazzeo interagia com personagens diferentes, interpretados por algum global sem graça, num roteiro igualmente sem graça que nada lembrava as geniais sacadas da série-matriz.

E o programa da Band, "É todo improviso", formado por integrantes das mais engraçadas companhias de humor do país, que não traz nenhum jogo/piada genial.

As grandes emissoras do país têm medo de fazer comédia. Dinheiro e elenco elas têm, mas não investem. Ou por acreditarem que seu público-alvo é formado por Homers Simpsons do William Bonner, que não entenderiam uma piada mais "requintada". Ou por terem medo de ferir os sentimentos de anunciantes e telespectadores com alguma piada com humor negro. Sei lá.

Para não correr riscos, botam no ar os mais pastelões dos programas. Das tortas na cara e piadas machistas já estamos fartos, não?

18 de jan. de 2010

TOP 5: Os vídeos que nunca tive coragem de assistir

Devo sofrer de "Síndrome da Vergonha Alheia Crônica" (SVAC) - se é que existe essa doença. Não posso com gente sendo constrangida. Não posso! Minhas bochechas coram e ficam quentes, e meus olhos começam a lacrimejar. Por isso, sempre perco os webhits por não aguentar 25 segundos de mico cometido por terceiros.

Neste Momento Nick Hornby, vou eleger os 5 vídeos que eu nunca consegui assistir até o final, devido à SVAC.

Ai, que nervo!

5º) Lúcia Hippólito on pills e o telefone que "pisca"

Este é o mais recente causador de vergonha alheia. A comentárista política da CBN tava mais LOKI que o Vanucci, a Vanusa e o Bozo juntos. Pior do que aparecer LOKI é jogar a culpa no telefone. Só ficou em quinto lugar porque só existe o áudio. Se fosse vídeo, eu já teria pulado da janela.




4º) Vanusa on pills e o hino nacional

Para começar, eu tenho medo do hino nacional, uma vez que 99,9% (segundo o Instituto Rafaela de Estatísticas) dos brasileiros cantam "BRAÇOS FORTES", assim, no plural. Quando é jogo da seleção, por exemplo, eu me retiro da sala para não ouvir o tal "BRAÇOS FORTES", porque me dá uma vontade de enfiar um braço forte no cu de quem canta esse trecho errado. Pode cantar o hino errado, do jeito que você quiser, mas "BRAÇOS FORTES" não!

Eis que Vanusa começa a cantar o hino. E ela canta "BRAÇOS FORTES" não porque está chapada, mas por fazer parte daqueles 99,9%. Como se o plural já não me constrangesse o suficiente, Vanusa começou a fazer cagada atrás de cagada. Eu até aguento assistir mais de 3 minutos desse vídeo dando algumas risadas. Mas quando o pessoal começa a puxar umas palmas para a Vanusa e ela, ao invés de calar a boca com dignidade e nunca mais pisar ali, abre a boca e vomita o "Deitááádooo em béééérço esplêndido", não hesito em apertar ALT+F4.

 

3º) Mike Patton x Pitty 

Em uma entrevista ao Jornal da MTV, Pitty declarou seu amor pelo Faith No More. Na matéria, ela dizia que a banda foi uma de suas referências musicais. Momento constragimento nº 1: Ela dizendo que vê uma grande influência de Mike Patton, conhecido como Mr. 1000 Voices (Senhor Mil Vozes, devido ao seu talento no gogó), no seu jeito de cantar e na sua postura em cima do palco. Oi? #MeuCu

Ok. Esse video é tranquilo. O pior ainda estava por vir. Meses depois que essa entrevista foi ao ar, o Fantômas, um dos 456 mil projetos do Mike Patton, veio ao Brasil para tocar no festival "Claro que é Rock". A MTV teve a "excelente" ideia de chamar a Pitty para entrevistar a banda. O que Pitty fez? Ficou toda fascinada com o Mike Patton, cagou para os demais integrantes do Fantômas e lançou perguntas sobre... FAITH NO MORE!

Mike Patton, que também deveria ser chamado de Mr. Sarcasm, ficou meio puto com a entrevista, mas ao invés de xingar a moça, ele mostrou o que sabe fazer de melhor, além de cantar, claro: dar uma zoadinha. Pronto. Pitty apelou e eu me queimei no fogo do constrangimento, fechando os olhos para não correr o risco de ler a legenda.



2º) Rodrigo Amarante fodendo repórter despreparado

Fico tensa quando vejo vídeo de jornalista se ferrando, afinal, são meus colegas de trabalho. Pior do que ir à coletiva de imprensa sem ter estudado os entrevistados, só mesmo levar esporro de um integrante do Los HermanosZzZzZzZZ... O vídeo tem 2:26 minutos, mas eu só aguento 8 segundos. Fico tão emocionada quando o Rodrigo Amarante solta o "Não. Porque nem sempre" que perco as forças, me rebaixo e peço arrego.




1º) Freddie Mercury x Glória Maria

Não consigo assistir a 5 segundos do vídeo. Só de me lembrar dos meus amigos comentando sobre essa entrevista, me dá uma vontade louca de correr chorando para os braços dos meus pais pedindo proteção.

 
 

O mal da mente não-poluída

Se alguém da equipe responsável por esta arte das Lojas Americanas tivesse mente poluída, não deixaria passar este #fail.



Infelizmente nem todo mundo tem a mente poluída, né?

17 de jan. de 2010

A moça que não tinha cofrinho

Para ela, o importante era a riqueza da alma.


15 de jan. de 2010

Boris Casoy Feelings ou Off On

Este senhor aí é o cônsul do Haiti no Brasil fazendo uma declaração em off super maldosa.

Depois ele tentou se desculpar dizendo que foi mal interpretado.




E o SBT também, hein? Sacaninha. Não era em off?

14 de jan. de 2010

#MEUCU de hoje - Se a moda pega...

Ivete Sangalo vai abrir pra a Beyoncé. Elas têm público em comum? E que caralhos elas têm em comum? São mulheres, gostosonas e morenas. Mas musicalmente?

Tudo bem que Ivete é status máximo de popstar que a gente tem por aqui. Quem mais poderia abrir para a Beyoncé, tirando as seguintes possibilidades:

a) ninguém;
b) um DJ... sempre que falta alguma coisa é só enfiar um DJ no meio e pronto;
c) Wanessa ex-Camargo. A nossa Shakira- Beyoncé -Mariah Carey brasileira.

Caralho! Sobrou só Ivete mesmo. Fazer o quê?
O problema é que Ivete abriu a porteira do universo “pop” axézeiro e sua “rival” Cláudia Leitte se ofereceu para abrir os shows que a Lady Gaga provavelmente fará no Brasil neste ano. Oi?


O que Cláudia e Gaga tem em comum? As duas são loiras, gostosonas (?) e... eeer...

Ah, lembrei! Uma copiou a foto da outra.  
Mas e musicalmente?

Estou orando para que os deuses da música pop e do bom-senso estejam nos protegendo dumas coisas dessas. #OREMOS

Porque se a moda pega... (clique na imagem para aumentar)




Neah?

13 de jan. de 2010

Quarenta é tão last week

Meu manequim sempre foi 40...  quer dizer, nem sempre, mas desde quando eu comecei a comprar calças por numeração e não por P,M e G.

Tem mais de um ano, no entanto, que nenhuma calça 40 entra em mim. Mas meu peso era o mesmo...  será que eu estou inchando? A calça mal passava dos joelhos e quem abrisse a cortina do provador pensaria que eu estava dançando frevo. Mas na verdade eu estava pulando, tentando chumbar aquele 40 na minha bunda!
Hoje de novo! Dancei frevo de novo! E nada da porra da calça entrar.

Eis que, por coincidência, ouvi a coluna "Dentro do Espelho", da Inês de Castro na Band News Fm. Inês falava sobre...  calças jeans. E não é que, segundo ela, as calças 42 estão diminuindo de tamanho? Ou seja, hoje, o 42 é na verdade o 40 de outrora, que por sua vez é a 38 de hoje. E daqui a um tempo, a 40 de outrora e a 42 de hoje será a 44... Tudo para a se adequar ao corpo feminino, que tem mudado bastante.
O link para o áudio da Inês de Castro explicando direitinho essa história é este.

Muah!

12 de jan. de 2010

#MEUCU de hoje: Estreia do BBB10

Quando estreou por aqui, em 2002, o Big Brother Brasil prometia ser pauta de discussões sociológicas, filosófiicas e outras lógicas na esfera pública do país. Enfiavam Foucault e Deleuze para encaixar o BBB dentro das discussões sobre sociedade disciplinar/sociedade do controle.
O programa, teoricamente, poderia abrir margem, também, para se discutir, sei lá, Bauman e a liquidez das relações humanas na sociedade pós-moderna. Ou, ainda, entender sicologicamente e filosoficamente os participantes, por meio de teorias behavioristas de Skinner.

Passadas 9 edições, o BBB se mostrou um programa superficial , desinteressante e desmerecedor de atenção da sociedade acadêmia. Talvez só figure nas aulas sobre Teoria Crítica. Afinal, se tem um lugar em que BBB sempre será um bom (mau) exemplo é em Frankfurt.




Achado (óóó!)

Descobri um clipe do Faith No More de uma música que eu não sabia que existia, que foi trilha de um filme que eu sempre tive vontade de assistir, mas nunca tive oportunidade.

O FNM divide Another Body Murdered com seus conterrâneos do Boo-Ya Tribe, banda californiana de hip hop. A trilha em questão é do filme Uma jogada do destino (Judgement Night, 1993) que tem no elenco Emilio Estevez e Cuba Gooding Jr.

A música é muito boa, embora seja meio Nu Metal demais pro meu gosto. 

9 de jan. de 2010

Jimmy Page completa 66 anos

Sessenta e seis, com direito à cabeça branca.


Um salve daqueles que, como eu, inflenciados por Page, começaram a tocar guitarra, mas desistiram quando perceberam que jamais iriam conseguir solar Stairway To Heaven.




Salve, Jimmy!

8 de jan. de 2010

Morri! E já faz dois meses

Já contei que eu morri. Não aqui, mas no blog Buteco das Luluzetes. Pois é! Morri e hoje, 8 de janeiro de 2010, faz dois meses. Tudo culpa de um show do Faith No More, uma das bandas que eu mais amo nesta vida.

Fiz duas resenhas da apresentação do Fê Nê Mê aqui em Belo Horizonte: uma mais racional possível (pelo menos tentei ser) e outra extremamente passional. Devo ter tuitado umas mil vezes sobre o show. Fiz meus amigos ouvirem toda a discografia da banda só para ter com quem compartilhar aquele que foi o melhor momento da minha vida.

Sei que ninguém lê meus blogs, mas caso haja alguém por aqui, dê uma conferida nas resenhas linkadas acima. Só assim para vocês entenderem o contexto do “cio musical” em que vivo desde então.

Acho que a ficha nunca vai cair. Como assim, existiria um dia perfeito na minha vida? Lembro perfeitamente do (então improvável) momento em que a minha música favorita, The Real Thing, começava a ecoar por aquele Chevrolet Hall semi-cheio e infernalmente quente. A música tinha saído do set list da banda. Por que voltaram com ela justo no show de BH? Era por minha causa? Como para mim isso tudo ainda é bem surreal, acredito que sim. Tocaram por minha causa. Por que sabiam que eu estava lá, que eu amava essa música e que iria ficar mentalmente e eternamente doente depois disso.

Então para celebrar os dois meses da minha morte – ou do início do meu “cio musical”,  tanto faz, assistam o exato momento da minha morte. A primeira punhalada é aos 57 segundos. Depois disso, foram 8 minutos seguidos de pura violência. Aí, morri!



I know the feeling
It is the real thing
The essence of the truth
The perfect moment
That golden moment
I know you feel it too

2 de jan. de 2010

Por que?

Torcedor fanático de futebol tem um discurso inflamado. Um de seus argumentos é a de que não viramos torcedores do time X, simplesmente nascemos torcedores. Enquanto nenhum psicólogo, antropólogo ou neurocientista afirme isso, para mim não existe essa de nascer torcedor. A gente torce pelo time que nosso pai mandar, não é isso? Alguém te influencia. Um tio que te dá uma camisa de futebol de presente. O pai que te leva ao estádio...

Meu pai é flamenguista doente. Cresci ouvindo que Zico era o maior jogador de todos os tempos e que o Flamengo era o maior do mundo. Escudos do time rubro-negro estampavam grande parte dos objetos da minha casa. Meu pai fazia chantagens emocionais para que meu irmão e eu nos tornássemos flamenguistas. Mas não deu certo.

Ao contrário. Flamengo me dava medo. Muito medo. Meu pai ficava excessivamente emotivo em dias de jogos. De chorar, de gritar. Lembro-me de uma bandeira do Flamengo que ele tinha. Toda vez que o time ganhava, meu pai pegava a bandeira e me chamava no quarto para dizer “Rafa, quando seu pai morrer, fale para todo mundo que eu quero ser enterrado com essa bandeira. Pede para a sua mãe colocá-la em cima do meu caixão”.

Imaginar-me virar órfã de pai aos 4 anos de idade é a primeira lembrança que tenho do meu primeiro contato com o futebol. Talvez seja por isso que eu não goste do Flamengo.

Meu pai não foi capaz de fazer a minha cabeça. Pouco tempo depois eu já era Cruzeirense. Mas o porquê eu não me lembro!

Não tive influência de ninguém da minha família. Ninguém me levou a jogos. Não conversava com ninguém na escola e as minhas poucas amiguinhas da época nem sabiam o que era futebol. Até porque futebol era coisa de homem.

Mas me peguei pensando nisso. Quem me fez ser cruzeirense? Alguém sabe? Pois eu queria muito agradecer o responsável por isso, pois torcer para o Cruzeiro foi a melhor escolha que fiz na minha vida.

Ou será que eu nasci cruzeirense e devo aceitar essa possibilidade, mesmo que não haja nenhum estudo cientifico comprovando?

Bom, esse blá-blá-blá todo é para parabenizar o time mais querido do mundo pelo seus 89 anos de vida. Que muitos outros vitoriosos 89 anos venham! Cruzeiro, nós merecemos.



1 de jan. de 2010

"Mercê"

Fiz este vídeo na faculdade. Trata-se de um documentário sobre o Mercado Central de Belo Horizonte.

De novo!



Primeiro dia do ano. Primeiro dia daquele que - espero! - seja o meu último blog. Se bem que, de qualquer forma, este será meu último blog. Cansei de começar e recomeçar, de morrer num brainstorm solitário a procura de um nome legal, de quebrar a cabeça em softawares gráficos - que não são minha "praia" - tentando (e jamais conseguindo ter, claro!) fazer um layout legal e caindo na porrada com os html's do Blogger/ Blogspot.

E tudo isso, para quê? Para ninguém visitar sua página. Para ninguém ler seus posts. Para ninguém deixar um mísero comentário. Ou ainda, deixar um comentário super pertinente e construtivo, do tipo "Amei seu blog. Beijos". E nem pense, você, leitor solitário, de deixar um comentário desses só porque és engraçadinho.

Se tiver alguém aqui lendo, seja bem-vindo!