Clara Zetkin (1857 - 1933)
Rosa Luxemburgo (1871 - 1919)
Todo ano, a mesma coisa, no Dia Internacional da Mulher, a gente recebe botão de rosas de desconhecidos, mensagens pelo e-mail e demais delicadezas. Agradeço a cortesia de vocês, mas, por favor, não nos dê isso no ano que vem.
Celebram tanto o 8 de março como se nós mulheres ainda fossemos minoria. Não somos! No Brasil, por exemplo, o número de mulheres é bem superior ao de homens.
Não vou me adentrar na questão da “política sexual”, uma vez que isso não é da minha competência. Mas cabe dizer que, embora a data de hoje marque uma vitória do movimento feminista, a sua celebração proporciona um verborrágico e dispensável discurso estereotipado e um tanto quanto machista.
Não queremos flores, chocolates, cartões e power points animados em “nosso dia especial”. Queremos ter salários e oportunidades mais justas de emprego e mesmo grau de participação que os homens têm nas esferas econômica, social e cultural durante todos os dias do ano.
E um botão de rosas não irá reverter a situação de desigualdade de gênero na qual as mulheres ainda se encontram, 100 anos depois da história 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague, na Dinamarca.
Eu li seu blog.
ResponderExcluirVou passar a ler agora.
Bons seus textos. Parabéns.
Um abraço!
Ass: Letícia - leitora longíqua anônima.