2 de set. de 2011

Voltei, bitch!

Luz acesa, me espere no portão.
Meu cachorro me sorriu latindo.
E minhas malas, coloquei no chão.
Porque eu estou voltando para a casa outra vez!
(Roberto Santos)



Após anunciar um hiato por termpo indeterminado das atividades deste blog - assim como a banda Loser Los Hermanos - eu decido voltar para essa vida bandida de blogger. (Los Hermanos, não siga meu exemplo e continue bem quietinho aí, tá? Beijos).

A minha relação com blogs é tão consistente e duradoura quanto um namoro de subcelebridades adolescentes adúlteras e confusas sexualmente. Então, não vou escrever aqui que espero nunca mais abandonar este blog – assim como eu escrevo em todos os blogs que abandono e volto para abandonar novamente logo em seguida. E se vocês quiserem criar um bolão para acertar quanto tempo mais esse blog dura, fiquem a vontade... Minha aposta é: 5 meses.

24 de mar. de 2010

Gente Geek - Você conhece o Chatroullete?

Chatroulette, numa tradução livre, significa “bate-papo roleta” e essa é a ideia do serviço ainda pouco conhecido no Brasil. Trata-se de um site gratuito que promove a interação entre dois usuários, de maneira aleatória, via webcam, áudio e texto. Desenvolvido no final de 2009 por Andrey Ternovskiy, um russo de 17 anos, o Chatroullete ficou bem “famoso” nos EUA após alguns veículos, entre eles o The New York Times, publicarem artigos sobre esse serviço.

Para participar do Chatroulette não é necessário fazer login. Basta acessar o site, ativar a webcam e a placa de som, e esperar que outra pessoa, de qualquer parte do mundo, apareça na outra janela. Não gostou de conversar com aquele usuário? Clique em “New Game”, espere outra pessoa aparecer na janelinha e deixe que a roleta da sorte escolha alguém legal para conversar!

Abuso

O Chatroullete não possui muitas regras e o controle sobre os abusos é feito pelos próprios participantes. O site não é aconselhável para menores de 16 anos, mas não há qualquer tipo de monitoramento para evitar que crianças e adolescentes de até 15 anos acessem o serviço. 

Na página inicial, há um pedido educado para que as pessoas estejam vestidas (Please stay clothed) e um alerta para que os usuários reportem “coisas ruis” a serem bloqueadas (Please use "Report" button to get bad stuff blocked).

Como não há um sistema de logon, os usuários, provavelmente, são identificados por IP.Logo, os bloqueados não ficam banidos por muito tempo.

Quem encontrar?

Ao participar do Chatroullete, esteja ciente de que você pode se deparar tanto com um tarado pelado, quanto com alguém com boas intenções. Tanto com pessoas a fim de passar trotes quanto com os integrantes do Faith No More ou com o cantor e instrumentista Ben Folds. Explico: Em 26 de fevereiro de 2010, o Faith No More transmitiu, via Chatroullete, um show realizado na Austrália. Durante a apresentação, Mike Patton, vocalista da banda, interagia com os usuários sortudos que apareciam online.




Semana passada, foi a vez de Bem Folds:



Não tão agradável do que interagir com alguém famoso, porém, melhor do que ver um tarado pelado, é ser vítima de trotes, o que é muito comum no Chatroulette.


E aí? Vai querer encarar o Chatroulette?
 
Saiba mais sobre o site
Página do Chatroulette:
New York Times: The Surreal World of Chatroulette (O mundo surreal do Chatroulette).

22 de mar. de 2010

"Tô pronta!"

Não é só no filme Madagascar que tem rave no meio da selva. Veet também promove algumas. A mensagem deste comercial é: sempre esteja com as pernas depiladas, pois nunca se sabe quando a sua equipe de expedição terá a excelente ideia de sair dançando no meio do mato, durante o safári.

8 de mar. de 2010

Irrite-se (ou divirta-se) com A Laranja Irritante

Uma câmera digital na mão, uma idéia na cabeça e uma conta no Youtube. Com essa filosofia, Dane Boedigheimer, ou Daneboe, como é conhecido na internet, criou uma produtora de vídeos independente chamada Gag Films, sediada no estado norte-americano da Califórnia. 

Daneboe criou várias séries de animação que logo viraram webhits, como Marshmallow Muder (Marshmallow Falante) e sátiras com bonecos Legos e personagens de videogame, como My Roommate Mario (Meu colega de quarto Mario) -  curta-metragem estrelado pelo próprio Daneboe e com participação do Mario, do Super Mario Bros., que divide o quarto com o criador. 

Uma das mais recentes produções da Gag Films é uma série de animação chamada The Annoying Orange (A Laranja Irritante), que virou hit no Youtube no final do ano passado. Essa série é estrelada – óbvio! – por uma laranja falante e bastante inconveniente.  

Para quem não entende inglês, um usuário do Youtube chamado Daniel Jackson legendou todos os episódios. Posto aqui três episódios legendados d'A Laranja Irritante que eu gosto muito. Espero que vocês também curtam essa bizarrice nerd.



Oito de março, não me dê botão de rosas






 Clara Zetkin (1857 - 1933)  






Rosa Luxemburgo (1871 - 1919)



Todo ano, a mesma coisa, no Dia Internacional da Mulher, a gente recebe botão de rosas de desconhecidos, mensagens pelo e-mail e demais delicadezas. Agradeço a cortesia de vocês, mas, por favor, não nos dê isso no ano que vem.

Celebram tanto o 8 de março como se nós mulheres ainda fossemos minoria. Não somos! No Brasil, por exemplo, o número de mulheres é bem superior ao de homens.

Não vou me adentrar na questão da “política sexual”, uma vez que isso não é da minha competência. Mas cabe dizer que, embora a data de hoje marque uma vitória do movimento feminista, a sua celebração proporciona um verborrágico e dispensável discurso estereotipado e um tanto quanto machista.

Não queremos flores, chocolates, cartões e power points animados em “nosso dia especial”. Queremos ter salários e oportunidades mais justas de emprego e mesmo grau de participação que os homens têm nas esferas econômica, social e cultural durante todos os dias do ano.

E um botão de rosas não irá reverter a situação de desigualdade de gênero na qual as mulheres ainda se encontram, 100 anos depois da história 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague, na Dinamarca.

20 de fev. de 2010

20 de fevereiro

Uma vez eu vi – ou li - uma entrevista do João Gordo contando como e por que começou a gostar de rock´n roll. Não me lembro direito da resposta, mas ele disse algo sobre ter sido o gordinho loser da escola.

Mas o que é o rock senão um ótimo remédio para preencher o vazio que a uma vida social de bosta deixa dentro da gente?

Foi assim com o João Gordo, foi assim com um monte de gente, inclusive comigo.

Meu remédio tinha em sua composição carbonato de lítio, assim como os estabilizadores de humor, indicados aos portadores do transtorno bipolar. Não estou falando sobre o lítio em si, afinal, não fui uma adolescente bipolar, embora não tenha sido – e ainda não sou – uma pessoa “psicologicamente bem resolvida”. Mas Kurt Cobain era um cara com muitos problemas.

Era 1997, e eu tinha 12 anos quando ouvi Nirvana pela primeira vez. A música era “Lithium”, a quinta faixa do álbum “Nevermind”, de 1991. A sensação de ouvir algo tão caótico, barulhento e, ao mesmo tempo, triste, foi indescritível. Era como se Kurt segurasse as minhas mãos enquanto berrava “Yeah Yeah” e, juntos, compartilhávamos toda aquela confusão se sentimentos. Amando e odiando. Matando e sentindo falta.

Se num “deslumbramento” Cobain acendeu as velas porque encontrara Deus - e tinha encontrado mesmo, afinal, em 1997, já estava morto!- , eu acendia um isqueiro e o balançava com as mãos, pois encontrava Nirvana.

Se estivesse vivo, Kurt Coabain completaria 3 anos hoje, 20 de fevereiro de 2010.  E achei apropriado aproveitar a data para dizer o quanto “Lithium” e Nirvana mudaram a minha vida. Se para pior ou para melhor, não sei. But that's okay, my will is good.

12 de fev. de 2010

Carrie da Sucata

Não  fazem mais novelas como antigamente. Não tô me referindo às novelas antigas da Tupi, tipo "Irmãos Coragem" ou "O direito de nascer" não. Mas as novelas globais de passavam na década de 1980 e 1990, quando eu era criança e muito ingênua para perceber a sutileza - nem sempre tão sutil - do enredo.

As histórias eram boas! Os diálogos consistentes e, principalmente, os atores eram bons.
Uma dessas novelas é "Rainha da Sucata", do Sílvio de Abreu. A @fakedacarol me mandou o link de uma cena do primeiro capítulo, que faz uma referência direta à cena clássica do clássico filme do Brian de Palma, "Carrie - A estranha" (1976), cujo roteiro é do Stephen King. Para quem nunca viu o filme, a cena é esta:

Então, em "Rainha da Sucata", Maria do Carmo (Regina Duarte, não é mesmo, minha gente?), pobre no passado, herdou o ferro velho do falecido pai e ficou rica. Só que ela guarda mágoa de um rapaz do colégio, Edu (Tony Ramos) que, junto com os colegas, a humilhou no baile de formatura. Maria do Carmo não era paranormal, apenas pobre.

A "menina" foi eleita a rainha do baile e baixou o #CarrieFeelings na festa. Se no filme (e ano livro) jogaram um balde de sangue de porco na cabeça de Carrie, na novela, Maria do Carmo foi vítima de um balde de... lixo! E ainda teve uma placa colada nas costas com os dizeres "A Rainha da Sucata". Tem como não amar?
Reparem que é uma formatura dos alunos que terminam o antigo ginásio. Todos os atores e figurantes parecem ter, em média, 30 anos de idade. Hahaaahahha! Era formatura de uma turma de EJA?

Ignorando essa pequena falha da produção, a cena é épica. A novela é um clássico e Regina Duarte era uma fofa que viria, no futuro, iria apoiar a higiene vaginal e o candidato José Serra.

8 de fev. de 2010

Réquiem

Pode ser viagem minha, mas "acho que tenho certeza" de que quem fez este vídeo da campanha do Ministério da Saúde contra o crack...




... tinha em mente a trilha sonora do filme Réquiem para um sonho, cuja temática central são os diferentes vícios dos personagens (inclusive os viciados em drogas).



Gostei da "referência".

Hoje faz 3 meses que eu morri, mas o assunto é outro

Hoje faz 3 meses que eu morri. Mas não vou escrever eternamente sobre o melhor show da minha vida, senão vocês me matam de novo e o blog fica (ainda mais) chato – para os outros, nunca para mim.

Mas aproveito o post para comentar sobre um fator negativo do show do Faith No More que se repetiu semana passada no show do Cranberries e se repete em todos os shows do mundo: os cinegrafistas amadores das câmeras digitais e celulares.

Eu levo câmera digital em shows? Levo! Tiro fotos do palco? Tiro! Faço vídeos? Não, porque meu cartão de memória estragou, caso contrário, faria. Eu fico xingando as pessoas que me empurram ou levantam os braços na hora que eu vou tirar as fotos? Lógico que não! E esse é o ponto em que eu queria chegar.

Acho digno que as pessoas façam vídeos dos shows e postem no Youtube, pois sempre sou uma das primeiras a assistir, favoritar e comentar. O problema não é fazer vídeo e tirar fotos. O problema é quando fazer vídeo e tirar foto torna-se mais importante do que curtir o show. O cinegrafista de show não aproveita o evento e, pior, atrapalha quem quer aproveitá-lo.

Lembro de um show que eu fui, do Nenhum de Nós. Um rapaz que estava atrás de mim me cutuca (cutucar #MeuCu) e pede: “Dá para você abaixar a cabeça, rapidinho, só para eu tirar umas fotos?”. Eu, educada, dou uma arredada pro lado para infeliz tirar uma foto. Duzentos e trinta e cinco flashes depois, volto para o meu lugar de origem e o mesmo menino: “Peraê, só mais uma foto”. Fingi que não ouvi e comecei a pular, dar bundada e sacudir os braços.

No show do Faith No More, tinha outro infeliz gritando com uma menina. Motivo: ele tinha ajeitado um enquadramento fantástico para a foto e a menina levanta os braços, na frente, para aplaudir a banda! O mesmo cara, reclamava que o vocalista da banda, Mike Patton, não ficava parado para ele poder tirar a foto.

Agora ninguém pode mais aplaudir em shows e os integrantes das bandas devem ficar estáticos, por uma hora e meia, para que as pessoas que pagaram uma fortuna pelo ingresso possam fazer aquilo que sempre sonharam: tirar foto da sua banda preferida e postar vídeo no Youtube. Assistir ao show ao vivo, para quê? Depois eu assisto às minhas gravações no computador. É isso mesmo?

No show do Cranberries, outra falta de educação por parte do público: subir no ombro do outro para tirar fotos e fazer vídeos durante o show inteiro. Pode subir no ombro do seu amigo na hora da sua música favorita? Pode! Pode subir no ombro do seu amigo para tirar uma foto melhor? Pode! Pode subir no ombro do seu amigo durante o show inteiro só para ver melhor? Depende! Você está em 1991, no Rock In Rio II, no meio de 200 mil pessoas? Não! Estou numa casa de shows bem pequena, com lotação máxima. Então tenha bom senso e não atrapalhe a visão dos demais.

Os seguranças da casa de shows pediram para que a menina descesse. Todo mundo aplaudiu e agradeceu aos “homens de preto”. Mas o que a cara de pau fez? Voltou a trepar no ombro do amigo para gravar o show pelo celular.

Vou procurar os vídeos dessa menina no Youtube, já que a bunda dela ficou na minha frente, impossibilitando que eu tivesse uma boa visão do palco.

Na paradinha dinha dinha dinha dinha dinha

O goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, foi vítima da paradinha ontem, numa penalidade máxima cobrada e convertida por Neymar, do Santos. No intervalo, o arqueiro tricolor foi atrás de Neymar, dizer a ele que aproveitasse o momento, pois na Europa a paradinha não é permitida etc. Ou seja, Ceni ficou puto porque caiu sentado de um lado e a bola rolou para o outro. Logo Ceni, o goleiro-artilheiro, que sempre cobra pênaltis e SEMPRE faz paradinha. Tsc tsc tsc.

A paradinha tem muitos críticos que defendem a sua proibição. Mas eu acho a paradinha um máximo, pois se trata de uma espécie de detector da falta de preparo e inteligência dos nossos goleiros e, principalmente, dos preparados de goleiros. Afinal, goleiro bom é aquele que lança mão do reflexo e só cai depois que o batedor chuta a bola. Agora, os goleiros despreparados (quase todos no Brasil) que querem adivinhar canto e cair de forma displicente para aquele lado que lhes der na cabeça, têm é mais é que assistir ao gol adversário, sentados no chão.

1 de fev. de 2010

Cranberries em BH -resenha, relato, depoimento, sei lá!

Nunca iria imaginar que um dia iria ver Faith No More e Cranberries de volta, ao vivo e - pasmem! - em Belo Horizonte. E vi. Num intervalo de quase três meses.

Ontem, um Chevrolet Hall lotado presenciou um puta show dos irlandeses do Cranberries. Eram 20h30, quando Dolores O' Riordan subiu ao palco com uma bandeira de Minas Gerais  - assinada por alguns fãs  - cobrindo suas costas, conquistando, já de cara, a simpatia do público - se bem que, convenhamos, Dolores é uma figura tão fofa que ganha a nossa simpatia pelo simples fato de existir.



A banda abriu o show com a animada How que, por problemas de acústica, ficou inaudível no lugar onde eu estava. O problema, felizmente, começou a ser sanado já na segunda música, a clássica Animal Instinct. O som já estava bom quando os primeiros acordes de Linger começaram a ser entoados. 

Para dar uma "descansada", o Cranberries tocou Ordinary Day, música do Are You Listening? (2007) , disco solo da Dolores. Em seguida, Wanted e as bonitinhas You and Me (Dolores dedicou a música aos filhos), Dreaming My Dreams e When You're Gone. Ainda viriam Daffodil Lament, I Can't Be With You e Pretty antes de Dolores "ir para galera" em Ode to My Family, quando saiu distribuindo abraço, mão e cafuné nos sortudos que estavam na grade! 

De volta ao palco, Dolores entoou Free to Decide e Waltzing Back. Nesta última, o público dedica os aplausos a Fergal Lawler, que metia o cacete sem dó na bateria. A banda toca mais um trabalho solo de Dolores, Switch Off the Moment, antes de fechar a primeira parte do show com a tríade do mal: Salvation, Ridiculous Thoughts e Zombie, sem dúvida, a mais comemorada da noite. No bis, Empty, The Journey, a super pedida Promises e Dreams. O público ainda esperou por Just my Imagination, que acabou ficando só na nossa imaginação (Tuntum-pá!).



Dolores, como bem disse o @Marcelo_Franco, é a maior "frontwoman" do rock. Teve o público na mão, que cantou junto o tempo inteiro, inclusive na horas dos gritinhos "Aaaaaaiaiaiaiiaiaia" "Eoeoeoeoeoeoeoeo" e etc. Não podemos nos esquecer de que Cranberries não é só a Dolores e que os irmãos Noel (guitarra) e Mike Hogan (baixista) e o baterista Fergal Lawler se apresentaram de maneira competente.
Cranberries está de volta e com a mesma vibe de 1994. Sorte nossa! 

23 de jan. de 2010

Me morde de amor: aprendendo rede semântica na prática com Rafaela et.al

Estou repassando a discografia de uma das melhores bandas de hard rock poodle (ok, desculpa!) de todos os tempos: Def Leppard. Entre uma música e outra, fico lamentando o fato das pessoas não falarem muito do fodástico Rick Allen, um baterista que, com um braço, toca mais do que muito batera "que se acha" por aí (Allen perdeu o braço esquerdo num acidente de carro, em 1984). O DL é um dos nomes mais importantes do N.W.O.B.H.M. e todo mundo que gosta de rock ´n roll devia conhecer. Aos "iniciantes", aconselho assistir a cinebiografia Hysteria: a história do Def Leppard

Então... ouvi a badadinha Love Bites e as passagens "quando você amor, você se olha no espelho?", "não quero te tocar muito, pois fazer amor com você me levaria à loucura" e "o amor morde, o amor sangra, o amor vive e o amor morre" me inspiraram a mentalizar uma coreografia, bem fiel à letra, que pretendo executá-la, em breve, ao lado de amigos/dançarinos bêbados. O pré-refrão e refrão dessa música são muito sexies (o texto continua depois do vídeo, tá?)


Maaaas não tem como ouvir Love Bites e não se lembrar da sua versão brasileira Herbert Richers, feita pelo Yahoo (a banda e não o Portal de Internet). Aí eu mentalizo uma coreografia ainda melhor com "Quando está só, se morde de amor, rolando na cama, chamando meu nomeeeeeee" (Calma! O texto ainda não acabou).



hahahahahaha! O trecho "Eu não quero tocar em você, oh baby" é super forçado. Na correria para encaixar essa frase gigante na melodia, rola um "eu não quero TOUCA em você". Mas acho essa versão muito parecida com a original. Parece que pegaram a música original, passaram o "eraser" do Photoshop na voz Joe Elliott e colaram a do Zé Henrique. Mas não acredito que o multifacetado guitarrista e "dono" da banda, Robertinho do Recife, teria coragem de fazer isso.

Suspeito de que Zé Henrique seja formado pelos seguintes elementos da natureza: César Filho, Silvinho Blau Blau, Zezé Di Camargo e Paulo Ricardo. Lembro que a plateia (mais feminina do Brasil) do Sílvio Santos ficava louca da bu**** pelo Zé Henrique hahahahahahaha. Uma vez, o Yahoo foi se apresentar lá no Sílvio Santos (não me lembro em qual dos 18 programas que Abravanel apresentava), com todo aquele romantismo e mullets que tinha direito. Ao fim do playback da apresentação, Sílvio, diante daquele bando de mulher no cio, começou o seguinte diálogo:

Sílvio Santos: "Vocês acham elew bonitom??"
Plateia: "SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM"
SS: "Elew éw bonitom?"
P: "ÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!!!!!!!!!!!!"
SS: "Éw bonitom ou não éw????"
P: "ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
SS: "Qual é o nome deste conjunto?"
(n.e.: "CONJUNTO" hahahahahahaha)
P: "Yahoooooooooooooooooooooooooooooo!"
SS: "Yahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa??"
P: "NÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO"
SS: "Então qual éw quew éw?"
P: "YAHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO"

Sílvio Santos sempre falava "Yahaa" ao invés de "Yahoo" e isso me dava nos nervos. Eu tinha vontade de dar uma cabeçada naquela TV 20' da Sharp, entrar dentro da televisão e socá-lo. E olha que Sílvio é uma das poucas pessoas que eu sonho em abraçar, tirar foto e dar beijinho.
Juro que procurei esse vídeo no Youtube, mas não achei! Se alguém tiver, posta o link pra gente.

Considerações finais:

- Ouçam Def Leppard! É bom pra cacete!
- O "conjunto" Yahoo regravou Aerosmith ("Angel", que virou "Anjo") e músicas do Poison, Kiss e de todas as bandas de hard rock do mundo;
- O ex-Yahoo, Robertinho do Recife, é um músico fodástico. Um guitarrista que está no mesmo patamar de outros fodedores de guitarra como Pepeu Gomes, Wander Taffo, Edgard Scandurra e Andreas Kisser.

22 de jan. de 2010

Clescley amor para a vida toda

Vi isso tatuado nas costas de uma moça. Consegui ler depois de muito custo, pois não eram letras. Eram garranchos. Parecia que o tatuador tinha oito anos de idade. E não era uma tatuagem pequena. Tinha mais ou menos a proporção daquela espécie de águia nas costas do Anthony Kiedis, vocalista do Red Hot Chili Peppers.


"Clescleu é sacanagem, hein?", declarou Kiedis

O tal tributo ao Clescley me fez lembrar de uma conversa que eu tive dias antes com meu irmão. Falávamos sobre as terríveis “tribais” e como as pessoas que tatuaram aqueles desenhos há 10 anos devem se olhar no espelho hoje e desejar morrer. Mas como eles iriam saber que no século XXI as tribais seriam tão last week? Afinal, naquela época as tribais eram super “descoladas”.

"Como assim, last week?", pergunta Kiedis.

Conheci um grupo de amigos que fez um pacto: todos teriam tatuagem de tribal e um brinquinho de crucifixo na orelha esquerda (porque quem fura a orelha direita era viado). Fizeram isso. Ficavam "se achando". Hoje, 10 anos depois, eles perderam contato uns com os outros. Os brinquinhos se foram, mas as tatuagens continuam as mesmas breguices de sempre.



Grupo de amigos exibem piercings amarelos: joias iguais para não serem excluídos da "tribo" que fazem parte. "Hoje iremos ser tatuados. Tudo iguais (sic) para nos identificarmos", disse o jovem B.Z., o primeiro da esquerda para a direita. 


 Existe o Código de Ética do Tatuador e Body Piercers Profissionais. Um documento bem claro e completo. que diz, entre outras coisas, que o profissional deve...

Art. 9 - Prestar seus serviços com ampla autonomia, informando, porém com o devido respeito, ao seu cliente, da impossibilidade de executar determinado trabalho que não lhe pareça salutar.

Art. 12 - Sempre informar ao cliente dos riscos inerentes do procedimento a ser realizado, fazendo a anaminese do paciente e contra-indicando quando achar pertinente.

Art. 26 - Não desrespeitar os direitos do cliente de decidir livremente sobre a escolha do local, desenho e jóia que serão colocadas, desde que a escolha em tese, seja de alguma forma prejudicial a este, informando o cliente, do porque da observação feita e da sugestão de mudança.


Ou seja... se um cliente quiser tatuar um desenho de uma panela na testa ou o nome da namorada de 3 semanas numa nádegas, o tatuador que segue o código à finco deve se ater a apenas dizer “tem certeza? Você sabe dos ricos? Pode ser difícil arrumar emprego com uma panela na testa. E na testa dói muito. Já pensou se esse relacionamento não for para frente... e... na bunda?” Mas ele não pode tentar convencer o cliente da merda que aquela tatuagem irá causar na sua vida.

Ou seja nº 2. Eu jamais serviria para ser tatuadora. Se chegasse um infeliz ao meu estúdio querendo uma panela na testa, minha vontade seria tacar uma panela de pressão na cabeça dele. Quer tatuar uma tribal? Procure Michael J. Fox e Christopher Lloyd, que eles te levam para um tempo em que tribal é super cool. 

Quer tatuar “Isabella”? Quem é Isabella? Sua filha? Sua irmã falecida? Sua cachorrinha? Porque aqui no meu estúdio a gente só tatua nome de parentes de primeiro grau (filhos, pais e avós, irmãos – se estiverem mortos. Tios, sobrinhos e primos, nunca!), animais de estimação e times de futebol. Afinal, aconteça o que acontecer, pais, avós, filhos, bichinhos e time de futebol sempre estarão em nossos corações. Mas Isabella é sua namorada? Não tatuamos namorados. Apenas pessoas casadas com mais de 35 anos de idade cada um. 





Y.C.Q. conheceu Juca na balada e tatuou seu nome no dia seguinte. "Mas ele nunca mais me ligou. E fiquei sabendo que o nome dele era Paulo. Os amigos chegavam nele gritando 'JUCAAAAA', mas eles se referiam ao vômito. Juca, quer dizer, Paulo, estava muito bêbado e passava mal", disse Y, aos prantos. 

Quer tatuar nome de banda? Só se for banda consagrada, com mais de 30 anos de carreira que jamais irá correr o risco de lançar um Acústico MTV ou um ao vivo com participação de Daniel Sertanejo. E só se você for fã da banda há pelo menos 7 anos. Quero ver se é fã mesmo. Você tem 15 minutos para trazer para cá um bootleg da banda. Se tiver a fita demo, faço a segunda tatuagem de graça!


Ah, então você quer tatuar estrela? Você é judeu? Sua mãe se chamava Estela? Você é torcedor do Cruzeiro? Seu time foi campeão do mundo e você quer uma estrela do mundial? Aaaahhh... nada disso. Você só quer uma estrela porque elas são bonitinhas. Quer ver estrela? Alguém viu a panela de pressão do cara da testa? Cadê? Preciso dela novamente.

Eu odeio estrelas. Eu odeio qualquer tatuagem que não tenha significado algum para a pessoa. Simplesmente todos os seus amigos têm uma tattoo e você precisa ter também. Do que você gosta? De nada! Então vai tatuar qualquer merda, né? Uma estrela, uma borboleta, um coração, um coelhinho gordinho e felpudo com o focinho cor-de-rosa? 





Priscila (nome fictício) demonstra seu amor ao sanduíche com uma tatto-tributo. "A tatuadora Rafaela me perguntou do que eu gostava. E eu disse que morria por um sanduíche. Achei lindo". 



E fazer tatuagem em japonês, hebraico, latim? Também acho uó. Só lembro da Britney Spears que inventou de fazer isso - duas vezes - e se fodeu.


Joana (nome fictício) queria tatuar "amor" em bielo-russo, mas acabou tendo a expressão "meu cu" nas costas. "Fiquei chateada, pois meu cu fica mais embaixo, né", lamentou



M.B.A mandou o tatuador carimbar um "so goztozo", que significa "sou gostoso" no idioma de crianças da 1ª série do Ensino Fundamental

Por isso eu ainda não fiz a minha tatuagem. Escolher um desenho que sempre irá fazer sentido na sua vida é complicado. Portanto, muita cautela e bom-senso aos futuros tatuados. E muita paciência aos tatuadores.


Muah!

20 de jan. de 2010

Ai meu útero! Ai meus dedos!

Atóron listas dos melhores e dos mais. Principalmente porque nunca concordo com a maioria e saio gritando coisas do tipo: "COMO ASSIM que a trilogia do Poderoso Chefão não está na lista dos 10 melhores filmes da história? COMO ASSIM que Axl Rose ficou numa posição melhor do que Kurt Cobain na lista de melhores vocalistas?"

Mas a People divulgou a lista dos mais sexies do mundo e o primeiro lugar não poderia ser mais merecido: o meu, o seu, o nosso - e da Dany - LÍDER ESPIRITUAL, Johnny Depp. E o cuzão ainda acha que isso é piada. 

Depp também foi eleito pela revista QG um dos homens mais estilosos do mundo. E quem estará na capa de fevereiro da QG, esbanjando simpatia, um sorriso safado e um peitinho desnudo?



Eeeeeu!

CLAQUE #risos

Vi a notícia de que os integrantes do Hermes e Renato irão fazer parte do novo programa do Marcos Mion, na Record.

Fiquei pensando se o bispo Edir Macedo deixaria passar algo assim em sua emissora.


 Queimaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Falando nisso...

Como @marcelo_franco disse no twitter: "A TV aberta está matando o humor brasileiro aos poucos". Dou dois exemplos recentes para ilustrar o fato: a versão pocket do "Cilada", na Globo, e o novo programa da Band, "É tudo improviso".

Um dos melhores programas brasileiros de humor, o minimalista "Cilada" (Multishow), virou um quadro de 8 minutos do nada fantástico Fantástico. A cada mini-episódio, o talentoso Bruno Mazzeo interagia com personagens diferentes, interpretados por algum global sem graça, num roteiro igualmente sem graça que nada lembrava as geniais sacadas da série-matriz.

E o programa da Band, "É todo improviso", formado por integrantes das mais engraçadas companhias de humor do país, que não traz nenhum jogo/piada genial.

As grandes emissoras do país têm medo de fazer comédia. Dinheiro e elenco elas têm, mas não investem. Ou por acreditarem que seu público-alvo é formado por Homers Simpsons do William Bonner, que não entenderiam uma piada mais "requintada". Ou por terem medo de ferir os sentimentos de anunciantes e telespectadores com alguma piada com humor negro. Sei lá.

Para não correr riscos, botam no ar os mais pastelões dos programas. Das tortas na cara e piadas machistas já estamos fartos, não?

18 de jan. de 2010

TOP 5: Os vídeos que nunca tive coragem de assistir

Devo sofrer de "Síndrome da Vergonha Alheia Crônica" (SVAC) - se é que existe essa doença. Não posso com gente sendo constrangida. Não posso! Minhas bochechas coram e ficam quentes, e meus olhos começam a lacrimejar. Por isso, sempre perco os webhits por não aguentar 25 segundos de mico cometido por terceiros.

Neste Momento Nick Hornby, vou eleger os 5 vídeos que eu nunca consegui assistir até o final, devido à SVAC.

Ai, que nervo!

5º) Lúcia Hippólito on pills e o telefone que "pisca"

Este é o mais recente causador de vergonha alheia. A comentárista política da CBN tava mais LOKI que o Vanucci, a Vanusa e o Bozo juntos. Pior do que aparecer LOKI é jogar a culpa no telefone. Só ficou em quinto lugar porque só existe o áudio. Se fosse vídeo, eu já teria pulado da janela.




4º) Vanusa on pills e o hino nacional

Para começar, eu tenho medo do hino nacional, uma vez que 99,9% (segundo o Instituto Rafaela de Estatísticas) dos brasileiros cantam "BRAÇOS FORTES", assim, no plural. Quando é jogo da seleção, por exemplo, eu me retiro da sala para não ouvir o tal "BRAÇOS FORTES", porque me dá uma vontade de enfiar um braço forte no cu de quem canta esse trecho errado. Pode cantar o hino errado, do jeito que você quiser, mas "BRAÇOS FORTES" não!

Eis que Vanusa começa a cantar o hino. E ela canta "BRAÇOS FORTES" não porque está chapada, mas por fazer parte daqueles 99,9%. Como se o plural já não me constrangesse o suficiente, Vanusa começou a fazer cagada atrás de cagada. Eu até aguento assistir mais de 3 minutos desse vídeo dando algumas risadas. Mas quando o pessoal começa a puxar umas palmas para a Vanusa e ela, ao invés de calar a boca com dignidade e nunca mais pisar ali, abre a boca e vomita o "Deitááádooo em béééérço esplêndido", não hesito em apertar ALT+F4.

 

3º) Mike Patton x Pitty 

Em uma entrevista ao Jornal da MTV, Pitty declarou seu amor pelo Faith No More. Na matéria, ela dizia que a banda foi uma de suas referências musicais. Momento constragimento nº 1: Ela dizendo que vê uma grande influência de Mike Patton, conhecido como Mr. 1000 Voices (Senhor Mil Vozes, devido ao seu talento no gogó), no seu jeito de cantar e na sua postura em cima do palco. Oi? #MeuCu

Ok. Esse video é tranquilo. O pior ainda estava por vir. Meses depois que essa entrevista foi ao ar, o Fantômas, um dos 456 mil projetos do Mike Patton, veio ao Brasil para tocar no festival "Claro que é Rock". A MTV teve a "excelente" ideia de chamar a Pitty para entrevistar a banda. O que Pitty fez? Ficou toda fascinada com o Mike Patton, cagou para os demais integrantes do Fantômas e lançou perguntas sobre... FAITH NO MORE!

Mike Patton, que também deveria ser chamado de Mr. Sarcasm, ficou meio puto com a entrevista, mas ao invés de xingar a moça, ele mostrou o que sabe fazer de melhor, além de cantar, claro: dar uma zoadinha. Pronto. Pitty apelou e eu me queimei no fogo do constrangimento, fechando os olhos para não correr o risco de ler a legenda.



2º) Rodrigo Amarante fodendo repórter despreparado

Fico tensa quando vejo vídeo de jornalista se ferrando, afinal, são meus colegas de trabalho. Pior do que ir à coletiva de imprensa sem ter estudado os entrevistados, só mesmo levar esporro de um integrante do Los HermanosZzZzZzZZ... O vídeo tem 2:26 minutos, mas eu só aguento 8 segundos. Fico tão emocionada quando o Rodrigo Amarante solta o "Não. Porque nem sempre" que perco as forças, me rebaixo e peço arrego.




1º) Freddie Mercury x Glória Maria

Não consigo assistir a 5 segundos do vídeo. Só de me lembrar dos meus amigos comentando sobre essa entrevista, me dá uma vontade louca de correr chorando para os braços dos meus pais pedindo proteção.

 
 

O mal da mente não-poluída

Se alguém da equipe responsável por esta arte das Lojas Americanas tivesse mente poluída, não deixaria passar este #fail.



Infelizmente nem todo mundo tem a mente poluída, né?